Sou ave que já não canta
Sou fadista sem garganta
Tenho o fado nos dedos.
Nos momentos mais sofridos
Eu sinto nos meus sentidos
Desvendar os seus segredos.
Nos meus versos canto o fado
Em tom bem magoado
Com tristonha melodia.
E na voz do coração
Eu canto a solidão
Saudade e nostalgia.
No meu fado há outros fados
Destinos desencontrados
Amores e desilusões.
Retalhos de muitas vidas
Recordações esquecidas
E momentos de emoções.
Quando meu fado acabar
Meus dedos vão-se calar
Num silêncio bem profundo.
Termina a solidão
E a voz do meu coração
Já não canta neste mundo.
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